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A imaginação de Soprinho

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A inda recordo de alguns de meus primeiros livros didáticos. As capas coloridas que fazíamos questão de encapar com pôster de artistas ou plástico transparente, as páginas alvas, as gravuras atraentes, as letras garrafais e, principalmente, o cheirinho de livro novo que exalava a cada nova página desvelada. Não me lembro de ter muita dificuldade para começar ler, tal era o prazer de descobrir cada um dos novos signos com que me deparava. Nessa etapa, as revistas em quadrinhos e os discos de histórias infantis eram presenças constantes em nossa casa; e diariamente eu degustava cada uma das figuras enquadradas, ou acompanhava as estórias que aos poucos iam sendo contadas nos pequenos discos de vinil, até que com o passar do tempo já conseguia fazer também a leitura do texto verbal nos encartes que os acompanhavam. No entanto, a lembrança mais nítida dessa época me vem à mente quando penso no primeiro livro de literatura que me dediquei a ler. Era um livro com lindos desenhos de fadas,