Uma partida de futebol

S ão quase cinco horas da tarde em Araguatins e um clássico juvenil se desenrola no campinho localizado entre a igreja e a Praça da Bandeira: Vasco X Goiás. O Vasco é um time melhor, e quando termina o primeiro tempo já vence o jogo por sete a zero; e entre os jogadores esmeraldinos o clima não está muito bom. Da calçada da igreja, a torcida acirra ainda mais os ânimos. Chico, Felim, Davi, Azeitona, Vande e Zé do tio Gregório; e a turma do Café Marivete: Antônio Filho, e meus parentes Cará, Cupu, Zezé, Leninha e Maria Santana. Vande é quem dá a sugestão: - Coloca o primo Cláudio, que ele é muito bom de bola. Diz ele, enfático. Obviamente, está de sacanagem. Ele insiste e diz que eu sou um ótimo jogador, um excelente atacante, um goleador; e que o Goiás deve tirar alguém e me colocar no time se quiser reverter o placar. Alheio ao impasse, eu devoro uma manga e observo o discurso de meu primo. Em su a cadeira de macarrão, Maria faz crochê, balança a cabeça e sussurra para Len